A protecção legal, que confere aos autores defender as suas obras do uso abusivo das mesmas ou simplesmente de tentativas de cópia ou “colagem a”, é frequentemente arma utilizada em batalhas comerciais.
Em França a Polestar, marca automóvel ligada à Volvo, foi impedida de vender os seus veículos porque, alegadamente, o seu logótipo viola os direitos autorais das marcas francesas Citroën e DS.
Custa a crer que qualquer autor, na sua total boa-fé e liberto de outras questiúnculas em nada relacionadas com processos criativos, considere que a Polestar violou os direitos das marcas gaulesas.


O respeito que os autores exigem pelo seu trabalho deve ser o mesmo que prestam pelo trabalho dos outros.
Um autor que alinhe nestas manobras comerciais não demonstra qualquer afinidade pelos seus pares.
Como estabelecer o limite do que é verdadeiramente criação original, passiva de protecção a toda a linha?